O que é gestão empresarial? Para que possamos responder essa pergunta da melhor forma possível devemos entender o que é gestão na forma geral da palavra.
Precisamos entender o que é um gestor, o que ele faz, qual a sua importância e quais qualificações ele deve possuir. A partir do nosso entendimento do básico podemos nos aprofundar um pouco mais. Boa Leitura!
O que é gestão?
Gestão no sentido literal é a gestão é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar. Porém isso é apenas o termo no papel, isso é uma definição geral desse termo tão poderoso.
A gestão é uma junção de diversos tipos de forças, que vem da figura de um gestor, ou melhor, de um líder.
Um bom líder precisa fazer um malabarismo de diversas funções e percepções como: Identificar e modificar (quando necessário) o clima organização, qual é o círculo de influência que ele atua, como administrar treinamentos, como trabalhar em equipe e pensar ganha-ganha entre muitas outras.
O que é um gestor?
O gestor é uma das partes mais importantes de uma equipe, pois ele é quem direciona as equipes da melhor forma possível para que consigam ter bem definido quais as prioridades da semana, qual a meta crucialmente importante e a ele consolida a sinergia em suas equipes.
Um gestor é mais do que apenas um chefe, o gestor deve ser um líder que motiva e trabalha em conjunto com as suas equipes em prol de um resultado em comum.
Uma das principais qualidades que um gestor deve ter é a capacidade de analisar todas as situações em que a empresa e a área em que está atuando e se preparar para os seus colaboradores para tudo que está por vir tanto no futuro próximo quanto no futuro em sua forma macro de se ver.
1. O clima organizacional
Clima organizacional é o termômetro da empresa. O ambiente pode ser saudável ou desagradável e isso poderá prejudicar ou melhorar o desempenho, as relações interpessoais e profissionais. Um bom gestor sabe as melhores maneiras de melhorar ou desenvolver um clima organizacional melhor para a sua organização.
Um gestor de qualidade conhece profundamente a sua equipe, dá a devida atenção para a comunicação interna, define os indicadores para medir o clima organizacional e avalia o comportamento das lideranças pois é preciso ver o clima organizacional dos dois pontos de vista.
Se você gestor ou a sua organização não tem o hábito de aferir o clima organizacional isso deve certamente se tornar um objetivo crucialmente importante para que a melhora reflita positivamente no desempenho das suas equipes e consequentemente, na produtividade da sua organização.
Mas desvendar o clima organizacional é apenas a ponta do iceberg, há muitas outras para um gestor saber para desenvolver e desenvolver melhor as suas equipes, e uma das principais habilidades a desenvolver é.
2. O círculo de influência
Um dos 7 Hábitos da Pessoas Altamente Eficazes é o hábito de ser proativo, e a proatividade engloba muito mais do que fazer coisas antes do que te peçam, a proatividade é uma das partes mais importantes de toda vida profissional e pessoal.
A chave da proatividade saber é onde se deve atuar para que seu “poder de influência” seja melhor utilizado. O círculo de influência é basicamente o que você pode influenciar, e o que está fora do seu círculo de influência que é chamado de círculo de preocupação isso é o que você não pode influenciar como: Clima, trânsito, crise econômica e etc.
Existem diversas práticas para que você possa expandir o seu círculo de influência, porém nenhuma é melhor do que estudar e sem buscar conhecimentos então não parar de estudar e sempre estar antenado nas novas tecnologias e notícias sobre o seu negócio e a sua área.
3. Como administrar treinamentos
Treinamentos são parte chave no desenvolvimento de qualquer equipe de qualquer gestor. Os treinamentos são essenciais pois, dependendo do treinamento isso impacta no geral da empresa e não só na equipe em si.
Um gestor deve ter um conhecimento de todos os tipos de treinamentos que gerem um resultado no pessoal e no profissional de cada colaborador.
Deve se identificar os melhores momentos de se dar um treinamento para seus colaboradores, um bom momento é, uma premiação por desempenho, uma comemoração de resultados, entre outros.
Mas uma das coisas mais importantes de qualquer treinamento é saber como calcular o ROI de treinamento. Existem diferentes critérios para saber se ele foi efetivo para atingir os seus objetivos e metas. Uma das formas de obter esse conhecimento é a mensuração dos possíveis retornos da ação para a empresa.
4. Como trabalhar em equipe
Um líder nunca age sozinho. Quer saber o porquê? Porque um líder motiva suas equipes e tem o suporte delas.
O trabalho em equipe é a chave para executar mais, e executar é a uma das alavancas para o sucesso de uma empresa. Uma equipe unida que tem sinergia e trabalha junto com um objetivo em comum está sempre um passo a frente das outras.
Sinergia pela definição do Dr. Stephen R. Covey é que o todo é maior que a soma das partes, ou seja que 1+1 não é igual a 2, pode ser 3, 4, 5, 10, 1.000, pois quando você tem uma equipe trabalhando de maneira sinérgica você pode conseguir resultados muito superiores do que quando sozinho.
5. Pensar Ganha-Ganha
O Dr. Stephen R. Covey no livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” apresenta para nós o principio “Ganha-Ganha”, o principio básico da interação humana.
O Ganha-Ganha é a base de uma boa relação em equipe, pois um bom líder sempre descobre a terceira alternativa para que ambas as partes saiam ganhando em qualquer tipo de negociação.
Mas isso é apenas o básico de tudo que é a gestão em si, apenas a superfície do redemoinho de informações que um gestor deve saber e sem aprofundar. Agora vamos descobrir e nos aprofundar no dilema de toda a organização.
Gestão X Liderança: O dilema de toda organização
Você provavelmente em algum momento da sua trajetória como responsável por resultados de um grupo de pessoas já se deparou com o dilema de liderar ou de gerenciar. Partimos do princípio básico de que gestão é a ciência social que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar, nenhum colaborador procura seu superior para sugerir “Chefe, eu só queria que você me administrasse mais”. O que os integrantes de uma equipe procuram sempre é o suporte e direcionamento para que se alcance mais resultados em menos tempo.
Por mais que por um grande tempo nossa sociedade acreditou ser possível gerenciar pessoas, hoje sabemos que é impossível gerenciar alguém, principalmente por trabalharmos em uma sociedade livre. Hoje, muitas empresas já entenderam que a grande força motriz de uma equipe ou organização é a liderança, ou o papel de inspirar, as pessoas de um determinado grupo de trabalho.
O poder de inspirar traz para nós um paradigma totalmente novo e atemporal sobre o que move as pessoas a gerarem um resultado acima da média, medíocre ou abaixo do esperado. Necessariamente lidamos com pessoas que fazem o que fazem porque é o que desejam hoje, algumas por necessidade, outras por motivações maiores (como causas sociais) mas uma constante em todos os casos é: Como mostrar que essa pessoa pode fazer mais ou aumentar a qualidade de seus resultados se ela já acredita estar dando o seu melhor?
Alcançar resultados maiores em equipe
Sabemos que para alcançar mais resultados em um ambiente onde lidamos com pessoas que acreditam já fazer seu melhor para entregar o resultado máximo alcançável, é preciso de um pouco de sensibilidade e tato para não ter o efeito totalmente inverso.
O Dr. Stephen Covey repetia uma frase diversas vezes, quando era questionado sobre gestão e liderança: “você administra as coisas e lidera as pessoas”. Gerir é importante, mas nós fazemos isso apenas com objetos, não com pessoas com emoções. Podemos gerenciar orçamentos, deadlines, equipamentos, inventários. Todos precisamos de gerenciamento.
Quando o assunto são pessoas a regra da gerência não se aplica, pois as pessoas são o ativo mais valiosos de todas as organizações, em graus de magnitude incalculáveis, e essas pessoas não querem ou não precisam ser gerenciadas.
Muitos membros de equipes sempre pensam como fariam diferente se fossem gerentes ou diretores, e como esses diretores muitas vezes estão errando em suas funções. Em partes isso é verdade, mas em parte também não é. Na maioria dos casos aquelas pessoas que estão a frente de equipes ou de organizações já passaram por grande parte do processo e enxergam de maneira holística.
Nem sempre quem procura ver apenas uma pequena parte do processo tem todas as informações necessárias para tomar uma decisão que impacta diretamente no rendimento de todos. Alguns querem título de gerente, mesmo sem entender o princípio que aquela função necessita para acontecer.
Mesmo que você deseje hoje subir de cargo ou ser promovido dentro de sua organização é necessário entender que todo líder é um gestor, mas nem todo gestor é um líder. Assim como alguns gerentes mereceriam ser chamados de “grandes gerentes”. Nós da FranklinCovey acreditamos que todos merecem o título de grandes líderes.
O impacto dos grandes líderes na gestão empresarial
Ninguém quer ser gerenciado, enquanto alguns podem precisar disso, mas todos querem ser liderados. Grandes líderes são aqueles que conseguem desenvolver dentro de sua equipe, ou organização, uma contribuição voluntária de todos que participam daquele resultado.
Convido você a imagina a seguinte pessoa: uma executiva de 50 anos de uma empresa pública global com responsabilidade significativa. Outro cenário é um estagiário de uma área administrativa. Tanto o primeiro quanto o segundo cenário, a executiva e o estagiário, se fosse feita uma pergunta na qual existe certeza de uma resposta positiva, essa pergunta seria: você aceitaria ser liderado?
Mesmo se somos líderes, nós precisamos de alguém para nos liderar. Os motivos para isso são óbvios, somos péssimos em autoconhecimento, auto avaliação e em feedback realista e sincero sobre nosso desempenho. Sempre que encontramos um mentor, um guia, nós sempre nos sentimos mais preparados para maiores desafios.
Não importa em qual nível da organização nós estamos falando. Nenhum conselho quer ser gerenciado por seus investidores ou acionistas. Nenhum CEO quer ser gerenciado por seu conselho. Nenhum membro da equipe deseja ser gerenciado por seu diretor. E o estagiário não quer ser gerenciada por ninguém.
Gestão empresarial aplicada a realidade do dia a dia
Na FranklinCovey nós temos uma única frase que resume toda a motivação profissional e pessoal. Desenvolvido pelo Dr. Stephen R. Covey e nomeado como “O 8º Hábito” (O 8º Hábito – da Eficácia À Grandeza) que nada mais do que encontrar a nossa voz interna e ajudar as pessoas a encontrar a delas.
Isso é basicamente a essência de toda a motivação humana. Quando encontramos a nossa voz, e somos congruentes com ela, dentro de nós nasce uma chama que nunca se apaga. O grande segredo é desenvolver um alinhamento entre o que nós fazemos e nossa voz.
Passa a ser impossível você alcançar uma atmosfera de alta performance e contribuição mútua sem que todos estejam alinhados com a sua voz interna. Por isso nós acreditamos que toda grande gestão empresarial de uma organização só se torna possível quando todos estão alinhados com suas vozes.
A cultura de uma empresa é o resultado do comportamento sistêmico de seus líderes. Seus líderes são quem ditam o ritmo e dão o tom de toda a dinâmica de trabalho, por isso acreditamos que toda gestão eficaz parte de líderes eficazes.
Líderes que estão preparados para desenvolver suas equipes e colaboradores como seres humanos integrais, são os líderes que sempre alcançam mais resultados dentro de uma organização. Isso ocorre pelo simples fato de conseguirem conquistar seus corações, mentes e tempo de forma integral dentro de um projeto.
Sempre que um líder de voz pede para a equipe superar uma meta todos veem como algo realmente plausível e alcançável. Isso acontece porque o paradigma dessa equipe é a de que aquele líder está os conduzindo a excelência, assim entendendo que é possível entregar realmente mais.
Existem centenas, se não milhares de formas de gerenciar os recursos físicos de uma organização. Porém apenas uma de gerenciar as pessoas, que é tratando-as como seres integrais. Seres esses que pensam, sentem, reagem, analisam e então aí sim, produzem.
Gerenciando o engajamento de equipes
Para que a gestão empresarial seja realmente eficaz é preciso que você tenha bons sistemas de controle de patrimônio e engajamento de equipes. Nós focaremos no engajamento por ser realmente algo que demanda muito mais energia do que no desenvolvimento de qualquer software, porque o engajamento da equipe para um líder é um trabalho constante e diário.
Primeiro precisamos definir o que é o engajamento de equipe, já que esse pode ser entendido de várias formas. Engajamento é um compromisso pessoal que todos da equipe desenvolvem com a organização, compromisso que transcende a formalidade empregatícia. Temos uma equipe engajada quando essa está emocionalmente ligada com os resultados desejados pela organização, o que transcende a execução apenas de tarefas diárias.
A importância do engajamento para o sucesso nos negócios é o ambiente estimulante e saudável para os membros da equipe. Ele desenvolve um ciclo positivo de produção, onde os profissionais vivem um bem-estar organizacional e com isso trabalham melhor.
O cenário de uma equipe engajado é o de grandes resultados e benefícios ao time. Equipe que trabalham nessa faixa vivem uma verdadeira espiral ascendente de crescimento de resultados positivos.
Notamos também que além de todo o ambiente positivo que vive um colaborador engajado, também vemos uma melhor resposta a problemas e demandas inesperadas que surgem dentro do redemoinho diário. Tornando possível um alto nível de criatividade e produtividade na solução desses desafios inesperados.
Conclusão
Chegou até aqui? Isso é sinal que você já entendeu muita coisa sobre gestão! Isso trará resultados positivos para seu negócio e para sua produtividade comprovadamente.
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