O líder que se destaca no mercado é aquele que sabe tomar decisões difíceis. Esse diferencial não é fácil de obter, pois exige um meio termo entre a passividade e a impulsividade. Em outras palavras, deve-se evitar a todo custo hesitar na hora de decidir e, no outro extremo, fazer isso de forma precipitada e prejudicar o negócio.
Em um cenário de rápidas mudanças como o atual, os líderes devem buscar essa habilidade, mesmo que seja algo custoso e desafiador. Neste artigo vamos nos aprofundar neste tema, ressaltando a importância de tomar decisões difíceis e dando dicas de como fazer isso na prática. Boa leitura!
Por que é importante o líder tomar decisões difíceis?
O líder se depara todos os dias com decisões, não só no âmbito profissional, mas também na sua vida pessoal e familiar. Principalmente em relação ao primeiro, ele deve ter em mente que precisa abdicar de algumas crenças e achismos gerenciais que ele pode ter, dependendo do seu tempo de atuação no mercado.
Essa é uma das principais exigências da transformação digital, que na linha de frente das empresas haja profissionais alinhados não só com a s tendências tecnológicas, mas com um novo jeito de pensar os negócios, advindo desse processo acelerado de digitalização no meio empresarial.
A chamada liderança 4.0 tem como um de seus pilares a inteligência emocional dos gestores. Portanto, desenvolvê-la é fundamental no âmbito das decisões, visto que ela aponta para um gestor que sabe ouvir a equipe, bem como dar e receber feedbacks que agregam valor dentro da empresa.
Como tomar essas decisões?
Diante da grande importância de estar alinhado com a transformação digital e processos de melhoria contínua, o gestor deve seguir passos e dicas para ganhar desenvoltura e profissionalismo na hora de tomar decisões difíceis. Confira as subseções a seguir e veja as principais delas.
Prós e contras da decisão
Decisões difíceis geralmente implicam em impactos positivos e negativos. Nesse sentido, o líder deve pesar cada um deles antes de se posicionar, fazendo uma lista de prós e contras. Um cuidado necessário aqui é evitar análises complexas demais, imaginando cenários um pouco distorcidos da realidade. Uma boa referência na hora de tomar decisões é o custo que isso trará, se a empresa terá condições de arcar ou se isso pode prejudicar o fluxo de caixa e a receita da organização.
Foco no objetivo
Traçar um objetivo e focar nele é um excelente meio de tomar as melhores decisões. No entanto, isso pode não implicar em um cenário de bonança logo de imediato, pois muitos empecilhos podem acontecer entre o planejamento e os resultados esperados. Decisões difíceis geralmente são tradeoffs, em que a pessoa escolhe algo e terá obrigatoriamente que sacrificar outra.
Tempo para decidir
É verdade que as mudanças no mercado e hábitos de consumo ocorrem rapidamente, mas isso não significa que as decisões difíceis devem ser sempre tomadas dessa roma. O tempo é extremamente necessário aqui, pois evita, por exemplo, que os gestores se precipitem por conta de uma circunstância de curto prazo. Em outras palavras, é melhor perder um pouco mais de tempo agora e tomar a melhor decisão do que agir por impulso e prejudicar a performance de longo prazo da companhia.
Felizmente a tecnologia existe para encurtar esse tempo para tomar decisões difíceis. Isso porque, se a empresa tiver uma cultura organizacional voltada para dados, suas decisões, mesmo as mais complexas, podem ser tomadas em tempo hábil, aumentando o diferencial competitivo do negócio, bem como o potencial de inovação e crescimento da empresa.
Organização
O nível de organização das ideias na mente de um gestor também impacta diretamente na tomada de decisões difíceis. A maior clareza dos pensamentos permite a simulação de cenários mais alinhados com a realidade do mercado e da companhia, portanto, com grandes chances de acerto. Por outro lado, a falta de organização e as distrações da mente devem ser evitadas ao máximo, pois podem induzir a decisões erradas, mesmo que tomadas dentro de um tempo considerável.
Nível máximo de realismo
A mente humana organizada é capaz de fornecer visões de futuro bastante realísticas e com riqueza de detalhes. Mais do que um cenário de crescimento e inovação no negócio, é possível visualizar com clareza diversos outros elementos que auxiliam bastante no processo decisório, como:
- sons;
- imagens;
- texturas.
Isso permite, portanto, que o líder se transporte para o futuro e veja todos os impactos positivos e negativos de suas decisões. Vale salientar que isso é aplicável tanto ao âmbito pessoal como profissional, sendo importante fazer uma ponte entre essas duas dimensões. Mesmo que elas sejam diferentes, uma pode gerar influência na outra, podendo desencadear diversos sentimentos, tanto bons como ruins.
Ouvir os liderados
A gerência nos dias de hoje não é mais como antigamente, quando imperava as ordens de cima para baixo, lidando com os colaboradores como se eles fossem partes de uma engrenagem maior. Hoje é fundamental ouvir os liderados, de modo a dar e receber feedbacks constantemente, pois isso estimula uma das habilidades mais essenciais do gestor: a comunicação.
Um líder que sabe se comunicar demonstra segurança e tem clareza na hora de passar informações e decisões ao time. Tudo isso gera uma atmosfera de confiança e respeito na empresa, oque vai se refletir também no atendimento e agregação de valor na experiência do cliente.
Testar
Uma decisão difícil não precisa ser implementada por completo logo de imediato. O gestor pode optar por fazer testes, fazendo pequenas implementações em alguns setores e verificar os resultados, se possível com base em indicadores de performance. Se houver sucesso, a solução pode se expandir para setores-chave da empresa; se não, ela não gerou impactos negativos, uma vez que foi testada em uma menor escala.
O líder que sabe tomar decisões difíceis obtém respeito e confiança do time, além de fazer sua empresa se destacar no mercado. Para colocar essas habilidades em prática existem serviços de consultoria especializados em gestores, que os auxiliam nesse processo, desenvolvendo neles aspectos voltados, entre outras coisas, à resiliência e inteligência emocional.
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